Massacres em campo e na arquibancada marcam o título de um PSG sem estrelas
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*em Munique, Alemanha
Quando Kvaratskhelia marcou o quarto gol do Paris Saint-Germain, torcedores da Inter de Milão começaram a deixar a Allianz Arena, em Munique. Era a confirmação de um massacre que teve início nos primeiros minutos da final.
O título sonhado do PSG, rico desde que comprado pelo Catar, chegou com estilo, de maneira inquestionável e com uma marca: a da nova opção, por um time, antes de contar com estrelas maiorais do futebol.
Neymar era uma delas quando trocou o Barcelona pelo time parisiense, Mbappé já estava lá desde que comprado ao Monaco e Messi aos dois se uniu posteriormente. Deu certo apenas no âmbito doméstico, com títulos na França.
Uma final perdida para o Bayern e o título conquistado no estádio do time alemão. Esse foi o roteiro em jogo de amplo domínio e goleada também nas arquibancadas. A torcida do PSG cantou o tempo todo e engoliu a da Inter.
Os 5 a 0 de Munique entram para a história. Nunca uma final de Champions League havia registrado uma vitória por cinco gols de diferença. Por quatro sim, duas vezes com o Milan campeão e uma com o Real Madrid.
Luís Enrique se consagra com mais um título europeu dez anos depois de ganhar da Juventus, com o Barcelona, também na Alemanha, em Berlim. O técnico valeu mais do que as estrelas que se foram.
Destaque para Doué, com uma assistência e dois gols, jogador de 19 que entregou o que os astros não conseguiram. Demorou, mas chegou o dia de o Paris Saint-Germain festejar o maior título possível. E com estilo, autoridade, de maneira incontestável.
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