Cão de serviço barrado em voo: respeitar necessidades deveria ser o mínimo
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Quando um voo é cancelado, a notícia costuma girar em torno de atrasos, conexões perdidas e transtornos logísticos. Mas e quando o cancelamento expõe algo muito mais profundo, como a falta de empatia e respeito com pessoas no espectro autista?
Foi exatamente isso que aconteceu no Rio de Janeiro. Um voo da TAP com destino a Lisboa foi cancelado após a companhia se recusar, pela segunda vez, a permitir o embarque de um cão de assistência que acompanha uma criança autista. A separação forçada entre a menina e seu cão resultou em sofrimento emocional e, agora, é alvo de uma ação judicial.
Esse não é um caso isolado. É mais um retrato da forma como famílias de pessoas autistas ainda são tratadas no Brasil. Em um país onde mais de 2,4 milhões de pessoas estão dentro do espectro, segundo dados recentes do IBGE, entender e respeitar as necessidades dessas pessoas, inclusive a presença de um cão de serviço, deveria ser o mínimo.
Até quando casos como esse serão tratados com descaso?
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